quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Diretor da Globo defende abertamente golpe contra a democracia (Até quando o Brasil suportará o golpismo máfio midiático)






Dilma foi eleita democraticamente. Os ataques golpistas tiveram continuidade após as eleições. Tentam responsabilizar Dilma e o PT por tudo de ruim que acontece no mundo. Passam os dias mostrando apenas negatividade nos seus programas. Tentam baixar a auto estima do povo brasileiro. Atacam a Petrobras, nossa maior empresa e a maior empresa de petróleo do mundo. Se juntaram um Juiz com Procuradores e Delegados tucanos para gerar delações utilizando métodos nazistas. Vazam das delações, sem provas, ataques ao PT e o Governo e passam o tempo todo tentando envolver a Presidenta, que foi quem autorizou as investigações e demitiu os corruptos, como Paulo Roberto Costa, da Petrobras. O Brasil tem o menor índice de desemprego de sua história, o salário mínimo e o salário médio dos brasileiros sobem acima da inflação há 12 anos, milhões saíram da pobreza e a juventude brasileira, por causa do PROUNI, PRONATEC, Ciência Sem Fronteiras e outros programas, tem acesso a Escola e a Universidade como nunca teve. Eles querem golpear este país e este povo. E a Rede Globo coloca definitivamente seus cães na rua em defesa do golpe. Veja o que disse o Direto Erick Bretas da Globo:
 
Erick Bretas, diretor de mídias digitais da Globo, anunciou no Facebook que  estará na manifestação pelo impeachment da presidente Dilma Roussef,

Sua nota-conclamação:

O carnaval, a conclusão do MBA e alguns afazeres domésticos me fizeram andar meio afastado aqui do Facebook, ao menos das conversas sobre política. Confesso que gostaria de continuar falando sobre amenidades, mas não dá.

Decidi que no dia 15 de março, um domingo, estarei mesmo na manifestação pelo impeachment da presidente Dilma Roussef, no Posto 5, em Copacabana, às 9:30h.

Não defendo quartelada nem intervenção militar. Não me alinho com a direita hidrófoba e obscurantista de Bolsonaros e Felicianos. Mas também não sou omisso diante do que está acontecendo no país. Os fatos dos últimos dias me fizeram ter certeza de que só a pressão popular pode salvar o Brasil de mais um assalto — agora, às instituições.

Para quem não acompanhou o noticiário, um resumo:

1 – O ministro da Justiça (e candidato ao STF) José Eduardo Cardozo recebeu advogados da empreiteira Odebrecht em seu gabinete para discutir a Lava-Jato. Isto é o que ele reconhece ter feito.

Segundo vários veículos de imprensa, o que dizem participantes deste e de outro encontro com advogados de empreiteiras é que o ministro da Justiça tem assegurado à defesa dos barões das construtoras que a chegada da Lava-Jato ao Supremo vai representar uma reviravolta no processo.

Num país que não seja uma república bananeira, o encontro do ministro da Justiça com advogados de empreiteiros investigados pela polícia subordinada ao ministro já seria motivo para sua demissão. Essa é a opinião do ex-presidente do Supremo, Joaquim Barbosa. E minha também.

Pior: a Veja desta semana diz que Cardozo teria pedido à defesa de Sergio Pessoa, presidente da UTC e chefe do chamado “Clube do Bilhão” para não assinar um acordo de delação premiada.

2 – O presidente do Instituto Lula admitiu ter recebido representantes das empreiteiras implicadas na Lava-Jato para discutir as “dificuldades” provocadas pela investigação policial.

A simples reunião em uma mesma sentença das expressões “Instituto Lula”, “empreiteiros” e “policial” já soa estranha.

O Instituto Lula não foi criado para preservar o acervo e a memória do ex-presidente? Não era para ser tipo assim, um think tank, uma biblioteca, um centro de debates sobre o país, que nem os institutos dos ex-presidentes americanos? O que faz o presidente de uma instituição com este perfil dialogar com representantes de empreiteiros presos por corrupção?

3 – Depois de passar dois meses sem conceder entrevistas, a presidente da República saiu-se com essa: “Se um funcionário da Petrobras tivesse sido investigado no governo FHC, ele não teria desviado milhões mais tarde”.

Eu nunca toquei na banda dos que se horrorizam com a presidente, que a chamam de terrorista, que espalham boatos infundados sobre sua honestidade. Na verdade, a história pessoal da presidente sempre me inspirou uma certa simpatia. Uma mulher que combateu a ditadura, foi torturada, parecia ter firmeza de propósitos. Essas coisas que falam ao coração de quem já foi de esquerda, sabem?

Mas quando vem a público e diz uma coisa dessas, a presidente está sendo desonesta e não há passado que sustente o que lhe restava de respeito junto a brasileiros minimamente informados. Aliás, o que Dilma conseguiu com isso foi provocar memes hilariantes.

A presidente não acredita no que diz, tenho certeza disso. Se está reproduzindo algo a mando de João Santanna ou de Lula, não importa. Mas ela sabe que tentar jogar a corrupção na Petrobras no colo dos tucanos é diversionismo, é tentar criar uma cortina de fumaça para que o cidadão mais pobre e menos informado se confunda.

E aí reforça minha convicção de que não dá mais para ela.

Já não dava para ela se sair com o “Eu não sabia” que salvou Lula da degola no Mensalão. Dilma era presidente do Conselho de Administração da Petrobras quando aconteceu tudo o que vem a público agora. Deveria ser a brasileira mais interessada nas práticas de governança da empresa pelos anos em que lá esteve.

Ainda que por negligência — se não por má-fé –, paira sobre ela a responsabilidade pelo desvio de centenas de milhões de dólares dos cofres da Petrobras.

E é de responsabilidade que trata o impeachment. A análise objetiva desta questão cabe aos constitucionalistas. Eu não entendo disso e não vou me arriscar no tema. Mas o impeachment é também um processo político. Ele reflete a visão do parlamento sobre as condições de um presidente permanecer no cargo. E o parlamento se deixa influenciar pelo barulho que vem das ruas.




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