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FHC é golpista, o PSDB é derrotado e a marcha de 15 de março é contra o Brasil
Brasil 247
Por DAVIS SENA FILHO
O tucano Fernando Henrique Cardoso é ex-presidente da República. Apesar de ser carioca, trata-se de um político do Estado de São Paulo, unidade da Federação conservadora, que historicamente e politicamente sempre foi aliada dos interesses da burguesia bandeirante, da oligarquia rural e da plutocracia internacional.
Por DAVIS SENA FILHO
O tucano Fernando Henrique Cardoso é ex-presidente da República. Apesar de ser carioca, trata-se de um político do Estado de São Paulo, unidade da Federação conservadora, que historicamente e politicamente sempre foi aliada dos interesses da burguesia bandeirante, da oligarquia rural e da plutocracia internacional.
FHC — o Neoliberal I — reflete o
que São Paulo sempre o foi e nunca deixou de sê-lo: a Primeira
República, a República Velha ou a Politica do Café com Leite. Este
político, que já "bebeu" da literatura de Karl Marx, hoje é a fina flor
dos interesses das classes dominantes, do empresariado nacional e
internacional e dos governantes das grandes potências do ocidente.
O grão-tucano, na verdade,
pertence à corrente de pensamento conservadora, que defende a hegemonia
de classe, a privatização do patrimônio público, o estado mínimo e a
dependência máxima, porque quer ver o Brasil subordinado aos interesses
estrangeiros. Saiu da esquerda para a direita, e hoje, lamentavelmente,
apregoa um golpe político contra a presidenta trabalhista Dilma
Rousseff, recém-eleita pela maioria dos eleitores brasileiros, em
eleições livres, justas e democráticas.
A verdade é que o tucano que
governou este País, no papel de caixeiro viajante e jamais como
estadista, porque se recusa, tais quais ao PSDB e às "elites", a pensar o
Brasil, nunca aceitou o sucesso do ex-presidente Lula na Presidência da
República, ao sair o poder com 82% de aprovação popular, bem como
requisitado por governos de inúmeros países para visitá-los e ser
homenageado, como deve ser tratado um mandatário que mudou o Brasil para
melhor, ao desenvolver seu mercado interno, criar mais de dez milhões
de empregos e praticamente eliminar a fome e a miséria, além de ter sido
o principal articulador do Brics, da Unasul e do Mercosul, a fazer com
que o poderoso País sul-americano fosse respeitado em todo o planeta.
Por sua vez, Fernando Henrique
Cardoso recusa a se recolher à sua própria insignificância política,
porque se não fosse os magnatas bilionários de imprensa e seus feitores
aboletados nos covis das redações das grandes mídias meramente de
mercado, o PSDB e o Príncipe da Privataria não sairiam dos limites de
São Paulo, o Estado conspirador, reacionário ao desenvolvimento do
Brasil e de caráter e intenção separatista.
Blindado politicamente pelos
barões da imprensa alienígena, FHC, malandramente e sorrateiramente, dá
uma de João sem braço, apoia e fomenta o golpe institucional contra
Dilma Rousseff, ao tempo em que aconselha aos membros do PSDB que,
todavia, tal apoio não deve ser dado aos golpistas de 15 de março — a
maioria coxinha udenista de classe média —, de forma oficial, mas,
conforme o grão-caixeiro viajante, “Tem que ficar claro que nós
apoiamos, mas não somos os promotores”.
FHC muito se parece com o
ex-presidente Washington Luís, nascido no Estado do Rio de Janeiro, como
o tucano, e igualmente adotado pela burguesia de São Paulo. O último
presidente da República Velha foi derrotado pelas forças getulistas,
juntamente com seu aliado, Júlio Prestes, que não conseguiu assumir a
Presidência da República em 1930, porque o trabalhista gaúcho e líder de
revolução, Getúlio Vargas, assumiu o poder, com o apoio da Paraíba e de
Minas Gerais. Os mineiros se sentiram traídos por São Paulo, que não
cumpriu o acordo de revesamento entre ambos. Na Primeira República, os
dois estados eram hegemônicos, no que concerne a controlar o governo
central.
Nos dias de hoje, percebe-se
claramente que São Paulo e Minas, dos ex-governadores do PSDB, Aécio
Neves e Antônio Anastasia, derrotados pelo PT nas eleições para
governador em 2014, reviveram a República Velha, como se estivessem em
1932, uma tentativa de golpe de estado da burguesia paulista, depois
transformado em marcha comemorativa anual, com a finalidade de relembrar
o que a casa grande do estado bandeirante chama de "Revolução
Constitucionalista". A resumir: todo ano a burguesia paulista comemora a
derrota.
Contudo, a verdade é que tal
evento bélico não passou de uma quartelada mais longa, cujo objetivo era
retroceder à Era da Política do Café com Leite. A secessão golpista de
propósitos elitistas foi sumariamente derrotada por Getúlio Vargas, e,
consequentemente, a maior cidade da América Latina e uma das maiores do
mundo, até os dias de hoje não tem uma única rua com o nome do estadista
gaúcho responsável pelo Brasil moderno, por sua industrialização e
pelas leis trabalhistas, que tiraram o trabalhador brasileiro da
condição de semi-escravo.
Fernando Henrique — o presidente
que entregou o Brasil — continua a velejar por mares bravios e a
caminhar por veredas tortuosas, pelo simples fato de não ter quaisquer
compromissos com o desenvolvimento deste grande País e muito menos com a
emancipação do povo trabalhador brasileiro. Sua convicção de levar o
País ao retrocesso é plena, e não deixa margem à dúvida daqueles que
combatem suas ideias e preceitos derrotistas, colonizados e
entreguistas.
FHC é o caboclo com os punhos de
renda e ar pedante. Você pode vê-lo a um quilômetro de distância e sabe,
sem conhecê-lo, que se trata de um coxinha de alto calibre social e
pouca consciência prática e teórica sobre as questões brasileiras,
porque, irrefragavelmente, o tucano, como a maioria dos que frequentam o
campo da direita e são inquilinos da casa grande, recusam-se a pensar o
Brasil, porque adotaram países estrangeiros como suas referências de
sonhos de consumo e exibicionismo barato por se considerarem vips.
O maior traidor da Pátria de todos
os tempos, o que vendeu 125 estatais a preço de banana, o que
desempregou e não construiu escolas e universidades, o que não prendeu
corruptos e corruptores, o que depredou a Petrobras e afundou a
plataforma P-36, o que deixou o País às escuras por causa de um apagão
de 18 meses, o que mente ser o criador do Real, sendo que o verdadeiro
criador da moeda é o ex-presidente Itamar Franco, e o que foi ao FMI
três vezes, de joelhos, humilhado, com o pires nas mãos, porque quebrou o
Brasil três vezes é, sem sombra de dúvidas, o FHC. Ponto.
Neste momento de crise política, o
tucano-mor, que se diz um democrata, junta-se aos golpistas de sempre, a
exemplo da imprensa comercial e privada, e dos partidos de direita,
dentre outros personagens inconformados com a quarta vitória do PT, para
insuflar um golpe institucional, porque, realmente, recorrer aos
militares não tem mais sentido e nem razão. Mas, se pudessem, o fariam,
porque a direita não se preocupa em defender a democracia, pois sem ela
vive muito bem, sente-se confortável, além de se beneficiar e manter,
indefinidamente, o status quo, pelo qual eu não tenho o mínimo respeito.
O Príncipe Privata orientou seus
"súditos" a estimular o impeachment contra a Dilma Rousseff, porém, sem
participar diretamente do movimento golpista e antidemocrático, a ser
realizado no dia 15 de março, a ter os coxinhas udenistas de classe
média a fazer a claque e a carregar vassouras "janistas", porque eles
são contra a corrupção e a "tudo o que está aí". Só não são contrários
ao que diz respeito à corrupção dos tucanos do PSDB, do DEM (o pior
partido do mundo) e do empresariado que apoia tal campo
político-ideológico conservador.
O traidor da Pátria brasileira,
que até os recém-nascidos e os idiotas sabem de quem se trata, também
ouviu um de seus "súditos", igualmente golpista como ele: "Temos que
estabelecer esse limite, ter esse cuidado. Não será iniciativa
partidária" — ressaltou Aécio Neves, o tucano duplamente derrotado por
Dilma Rousseff, no Brasil, e por Fernando Pimentel, em Minas Gerais.
Então, vamos à pergunta que não
quer calar: "Como é que é, cara pálida?" Vamos ver se eu entendi: o
Aécio Neves é derrotado, e em seu primeiro pronunciamento no Senado
apregoa o golpe e não reconhece a vitória legítima de Dilma Rousseff nas
urnas. Depois disso, a imprensa corrupta e de negócios privados faz
coro com o tucano derrotado e inconformado, ao ponto de grande parte de
seus escribas de opinião pregarem o golpe, de forma direta e também
dissimulada.
Depois disso, atores da política
se juntaram ao propósito de não deixar Dilma governar e passaram a pedir
o impeachment. Álvaro Dias, Ronaldo Caiado, Carlos Sampaio, Aloysio
Nunes (este diz que vai ao protesto de direita), Agripino Maia, Rodrigo
Maia, José Carlos Aleluia, dentre outros, apostam no impeachment, como
forma de a direita chegar ao poder antes das eleições de 2018, até
porque Lula pode ser o candidato do PT.
Depois desses fatos e realidades
pró-impeachment que a direita criou, essa gente diz, no encontro
realizado no iFHC, que tem de "haver limites e não oficializar seu
apoio" ao impeachment de Dilma? O que é isto, camarada? Os demotucanos
enfiam a mão na cumbuca e depois escondem a mão, porque ficou presa e
não conseguem retirá-la. Como sempre em cima do muro, até para assumir a
cumplicidade com a tentativa de golpe contra uma mandatária eleita.
Eles esquecem que o
vice-presidente é do PMDB, que se diz legalista e constitucionalista,
além de se verificar no Brasil que os movimentos sociais urbanos e
rurais, as confederações de trabalhadores, os estudantes, grande parte
da classe média que vota na esquerda, a OAB, a ABI, as Forças Armadas,
dentre outros órgãos, entidades e instituições não vão permitir que um
bando de tucanos emplumados dê uma de brucutu golpista e irresponsável.
A verdade é apenas esta: fazer
passeata e protestar é permitido. Dar golpe de estado, não. Fernando
Henrique — o Neoliberal I — é golpista, o PSDB é derrotado e a marcha de
15 de março é contra os interesses do Brasil. É isso aí.
Fonte Brasil 247
FASCISTAS SAUDOSISTAS DA DITADURA ORGANIZAM MANIFESTO CONTRA A DEMOCRACIA