Para alcançar seus objetivos, estão dispostos a violentar a democracia e a rasgar a Constituição Federal, espalhando intolerância, ódio e violência entre nós. Estão dispostos a humilhar o Brasil perante a comunidade internacional, como se fôssemos uma republiqueta qualquer e não uma das maiores democracias do mundo
Brasil 247 – No mais duro
pronunciamento já feito em seu governo, a presidente Dilma Rousseff
bateu duro no golpe em curso no País e mandou recados tanto para o
presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), como para o
vice-presidente Michel Temer.
"Meu nome não está em nenhuma lista
de propina", afirmou Dilma, que disse ser vítima da "maior fraude
jurídica e política da história de nossa país".
Sobre Temer, ela fez um alerta. "Os
golpistas já disseram que se conseguirem usurpar o poder será preciso
pedir sacrifícios à população brasileira. Com que legitimidade?".
Ela denunciou ainda a tentativa de
entregar a força o pré-sal às empresas estrangeiras e abolir programas
sociais, como o Bolsa-Família e o Minha Casa, Minha Vida. "Fora do voto,
qualquer governo será a tirania. Tirania dos mais fortes, dos mais
espertos, dos mais ricos, dos mais corrutos".
Leia, ainda, reportagem da Agência Brasil sobre o pronunciamento:
Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil
A presidenta Dilma Rousseff disse que o processo de impeachment contra
ela no Congresso Nacional é "a maior fraude jurídica e política da
história" do Brasil. Em pronunciamento à população veiculado nas redes
sociais, gravado inicialmente para ir ao ar em cadeia de rádio e TV,
Dilma fez um dos mais duros ataques ao que classificou de "aventura
golpista", criticou indiretamente o vice-presidente Michel Temer e o
presidente da Câmara, Eduardo Cunha, (ambos do PMDB) e disse que o impeachment, se aprovado, vai "humilhar" o país perante a comunidade internacional como se fosse uma "republiqueta qualquer".
"A denúncia contra mim em análise no
Congresso Nacional não passa de uma fraude, a maior jurídica e política
da história de nosso país. Sem ela, o impeachment sequer seria votado. O Brasil e a democracia não merecem tamanha farsa", diz a presidenta no vídeo.
Durante os mais de seis minutos da
gravação, a presidenta menciona diversas vezes as expressões "golpe" e
"golpistas". Ela se dirige ao povo brasileiro para que continue
defendendo a legalidade democrática, diz que é sua obrigação esclarecer
os fatos e denunciar riscos do seu afastamento e alega que o que está em
jogo é o "respeito às urnas, às conquistas sociais e aos direitos dos
brasileiros".
Cunha e Temer
Sem citar nomes, Dilma faz
referências ao seu desafeto político, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que,
segundo o governo, aceitou o pedido de impeachement por
vingança contra o PT, e a seu vice, Michel Temer, que no início da
semana declarou, por meio de uma mensagem de voz, que, caso assumisse o
poder, o povo brasileiro teria de fazer sacrifícios.
"Peço a todos os brasileiros que não
se deixem enganar. Vejam quem está liderando esse processo e o que
propõem para o futuro do Brasil. Os golpistas ja disseram que, se
conseguirem usurpar o poder, será necessário impor sacrifícios à
população brasileira. Com que legitimidade? Querem revogar direitos e
cortar programas sociais, como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha
Vida", disse.
No vídeo, a presidenta diz fazer uma advertência aos que tratam o impeachment como
um "atalho ao poder". Segundo ela, eles nunca poderão "olhar nos olhos
da Nação" porque a "palavra golpe estará para sempre gravada na testa
dos traidores da democracia".
Manifestações
Agradecendo manifestações em "defesa da democracia", mesmo dos que são críticos do governo, Dilma defendeu que o Brasil tem condições de sair da crise e reencontrar a "paz necessária" para "retomar o rumo das mudanças". "Não se trata de concordar ou não com o governo, mas de combater um golpe de estado, uma violação constitucional, que poderá mergulhar o Brasil em um doloroso processo de instabilidade e insegurança [...] Mas somente o respeito à ordem democrática pode assegurar a reunificação nacional".
Além de repetir que não cometeu
crime de responsabilidade, a presidenta disse que "jamais" impediu
investigações, que não possui o nome em "nenhuma lista de propina" e que
não é suspeita "de qualquer delito contra o bem comum".
"Antes de tudo, o que move os
golpistas são os nossos acertos. Eles querem derrotar, a qualquer custo,
o que represento: o projeto de desenvolvimento e inclusão social pelo
qual estamos trabalhando todos os dias nos ultimos 13 anos. Para
alcançar seus objetivos, estão dispostos a violentar a democracia e a
rasgar a Constituição Federal, espalhando intolerância, ódio e violência
entre nós. Estão dispostos a humilhar o Brasil perante a comunidade
internacional, como se fôssemos uma republiqueta qualquer e não uma das
maiores democracias do mundo", disse.
Redes sociais
O pronunciamento foi divulgado nos
perfis do PT no Facebook e no Twitter, e também veiculou no aplicativo
WattsApp. A gravação inicialmente estava prevista para ir ao ar em rede
nacional de rádio e televisão na noite dessa sexta-feira (15). Após o
PSDB e o partido Solidariedade entrarem com pedidos na Justiça para
impedir a veiculação do vídeo, alegando desvio de finalidade no uso da
prerrogativa presidencial de convocar a rede, o Planalto decidiu
cancelar a exibição nas emissoras.
Depois de confirmado o cancelamento,
a Secretaria de Comunicação Social da Presidência informou que a equipe
de Dilma decidiu que o alcance da mensagem seria mais amplo pela
internet. O vídeo foi publicado também na conta do PT no Youtube, cujos
comentários de internautas são desativados.
Fonte Brasil 247
ALÉM DE RASGAREM A CONSTITUIÇÃO, O MOVIMENTO DOS COXINHAS
"FASCISTOIDE-NAZI-DOIDOS" CAPITANEADOS PELO SINDICATO DOS LADRÕES DO
DINHEIRO PÚBLICO, QUEREM DERRUBAR UMA PRESIDENTA ELEITA COM MAIS DE 54
MILHÕES DE VOTOS PARA IMPLANTAREM NO BRASIL A TIRANIA DOS MAIS
CORRUPTOS.
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