Rogério Correia pede 10 minutos com o delegado da PF que “absolveu” Aécio para apresentar as provas contra o senador. Em conversa gravada com o dono da JBS, Joesley Batista, Aécio
explicou que pretendia montar um esquema para que determinados delegados
da PF fossem encarregados de determinados inquéritos, com o objetivo de
matar a Lava Jato.
O deputado estadual Rogério Correia pediu dez minutos com o delegado da
Polícia Federal Alex Levi Bersan de Rezende para apresentar as provas de
envolvimento do senador Aécio Neves nas falcatruas de Furnas.
O delegado concluiu relatório segundo o qual não encontrou provas da relação entre o tucano e as falcatruas na estatal.
A conclusão de Rezende a partir de uma investigação pífia levou o blogueiro Luís Nassif a especular que Aécio pode ter tido um dedo na indicação do delegado para trabalhar no caso.
Em conversa gravada com o dono da JBS, Joesley Batista, Aécio
explicou que pretendia montar um esquema para que determinados delegados
da PF fossem encarregados de determinados inquéritos, com o objetivo de
matar a Lava Jato.
Furnas foi vítima de um esquema operado pelo ex-diretor de Engenharia
Dimas Toledo, que arrecadou dinheiro de fornecedores da estatal para
aplicar em campanhas eleitorais de tucanos e aliados, conforme
registrado na famosa lista de Furnas.
Um dos beneficiários diretos da lista foi Aécio Neves. Ele é tido
como o patrono da permanência de Dimas no cargo na passagem entre os
governos FHC e Lula.
O relatório do delegado praticamente livra Aécio de um dos nove
inquéritos a que responde no Supremo Tribunal Federal — sob relatoria…
de Gilmar Mendes.