Diante de sucessivas agressões na bancada do Jornal Nacional, da Globo, onde foi interrompido 62 vezes por William Bonner e Renata Vasconcellos sem conseguir terminar uma frase, o candidato do PT à presidência, Fernando Haddad, rebateu as acusações que recebeu e não deixou nada sem resposta; Bonner afirmou que Dilma Rousseff, de seu partido, era investigada; "Eu desconheço um processo em que a Dilma seja investigada. Se formos discutir investigação, a Rede Globo é investigada", rebateu o candidato; em 30 minutos de entrevista, nenhuma proposta foi discutida 
O candidato do PT à presidência da 
República, Fernando Haddad, rebateu, um a um, os sucessivos ataques que 
recebeu na bancada do Jornal Nacional na noite desta sexta-feira 14, 
pelos jornalistas William Bonner e Renata Vasconcellos. Sem falar de 
propostas, por não ter sido questionado sequer uma vez a respeito delas,
 respondeu às acusações que recebia e lembrou, dentro da Globo, que a 
própria emissora é investigada por fraude fiscal. Haddad citou o nome do
 ex-presidente Lula logo no início de sua fala: "Boa noite, presidente 
Lula. Milhões de brasileiros gostariam de vê-lo nesta cadeira aqui no 
Jornal Nacional".
Em meio às agressões, Bonner citou nomes do PT que são investigados 
ou réus na Justiça pela Operação Lava Jato, entre eles o de Dilma 
Rousseff. Haddad rebateu: "Eu desconheço um processo em que a Dilma seja
 investigada. Se formos discutir investigação, a Rede Globo é 
investigada". O ex-prefeito de São Paulo também disse que "a Rede Globo 
condena por antecipação". "Vocês não tratariam os problemas da Rede 
Globo como tratam os problemas da administração pública, mesmo se 
tratando de uma concessão", declarou.
Fernando Haddad também denunciou a "indústria" das delações 
premiadas, em que "todo mundo quer reduzir sua pena e gozar de sua 
liberdade", ao ser indagado sobre os citados do partido em 
investigações. Lembrado que é alvo de uma denúncia recente do Ministério
 Público Federal, Haddad trouxe a informação de que os promotores que 
lhe denunciaram estão sendo investigados pelo Conselho Nacional do 
Ministério Público por supostas irregularidades ao mover ações faltando 
30 dias para a eleição, sendo que poderiam ter tomado decisões há três 
anos.
Bonner culpou o PT pela "crise em que o país mergulhou" e ouviu de 
Haddad que as "pautas-bomba" contra o governo Dilma, praticadas pelos 
partidos que deram o golpe parlamentar em 2016, tiveram mais influência 
na crise do que os próprios erros do partido. O candidato destacou que o
 tucano Tasso Jereissati admitiu recentemente o erro de seu partido, o 
PSDB. "Espero que o PSDB não vá sabotar o governo eleito como fez em 
2014. O presidente do PSDB assumiu essa culpa ontem. Admitiu um crime 
contra a democracia, admitiu aprovar uma pauta contra o país", afirmou.
Ao longo de 30 minutos de entrevista, os jornalistas não perguntaram 
sobre nenhuma proposta do candidato. Em sua mensagem final, Haddad 
lembrou aos eleitores dos "12 anos de normalidade democrática em que 
vivíamos", com programas como Luz Para Todos, Universidade Para Todos, 
ProUni, escolas técnicas e universidades no interior, transposição do 
São Francisco, Transnordestina e empregos. "A partir do momento em que a
 oposição contestou o resultado das urnas em 2014, mergulhamos nessa 
crise da qual podemos sair em outubro".
Fonte Brasil 247
É HORA DE RESTABELECER A DEMOCRACIA. O SEU VOTO TEM ESTE PODER: TER UM PRESIDENTE PROFESSOR, QUE DEFENDE LIVROS E NÃO ARMAS... É DESTE LADO QUE ESTOU.
 
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