Em sua análise semanal na TV 247, o jornalista Breno Altman ressalta que, sem a mobilização popular, não haverá nem a posse do presidente eleito; "A batalha que se trava no Brasil é crucial, o resultado eleitoral terá que ser defendido nas ruas. Os militares estão disputando a tutela do regime democrático brasileiro", alerta o editor do site Opera Mundi.
"A ameça militar atinge cada vez mais a vida
política do Brasil". Este é o alerta do jornalista Breno Altman, que
expôs sua análise política semanal na TV 247, comentando também o
episódio da facada que atingiu o candidato a presidente Jair Bolsonaro
(PSL), além do possível fracasso da candidatura de Geraldo Alckmin
(PSDB) representando o partido do golpe, que não decola nas pesquisas.
Observando o esfaqueamento do candidato Jair Bolsonaro, ocorrido em
Juiz de Fora (MG), Altman considera necessário separar o que é um fato
da sua repercussão. "O ataque contra Bolsonaro não é uma invenção, as
informações médicas são legítimas, de fato ele ficou entre a vida e a
morte, assim como foi um maluco que o feriu", argumenta.
No entanto, Altman ressalta que a repercussão da facada foi
manipulada, citando as fake news com montagens relacionadas a Bolsonaro.
"A partir do fato, seus aliados começaram a se movimentar para extrair
feitos políticos do esfaqueamento", observa.
Partido do golpe fracassado
Altman classifica a candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB),
representando o partido do golpe, como "insustentável". "O tucano não
tem para onde correr, restou a ele um discurso desconfiável de
pacificação do País, colocando-o em cima do muro", afirma.
Ameaça militar
Nesta semana, o comandante geral do Exército Brasileiro, General
Villas Bôas, declarou ao jornal Estado de S.Paulo que a legitimidade do
próximo presidente eleito poderá ser questionada caso Lula fosse
candidato, além de dizer que o parecer da ONU garantindo os direitos
políticos do ex-presidente não deve ser acatado.
"Villas Bôas deveria ser preso, afastado e demitido de sua função,
após a entrevista que concedeu. Ele cometeu um crime que fere a
Constituição e deveria ser punido", defende Altman.
O jornalista ressalta que a participação política dos militares vêm
aumentando no Brasil. "O Exército é a última linha de defesa da
burguesia brasileira", expõe.
O general da reserva Hamilton Mourão, vice de Jair Bolsonaro,
declarou à Globo News que pretende fazer uma missão de paz na
Venezuela.
"Eu não desconsidero que o Exército brasileiro se envolva em uma
aventura na Venezuela, financiado pelos EUA, para derrubar o governo
legítimo de Nicolás Maduro. A posição das forças armadas hoje é de
entreguismo, satélite dos interesses imperialistas", condena.
Altman ressalta ainda que, sem a mobilização popular, não haverá nem a
posse do presidente eleito. "A batalha que se trava no Brasil é
crucial, o resultado eleitoral terá que ser defendido nas ruas, general
Mourão deixou claro que os militares estão disputando a tutela do regime
democrático brasileiro", alerta.
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Fonte Brasil 247
NÃO ACEITAREMOS A INFÂMIA NAZI-FASCISTA, ANTI-POVO E ANTI-NAÇÃO DO GOLPE DENTRO DO GOLPE COMO DESEJAM ALGUNS MILITARES CONSPIRADORES