O “cavalo de pau” que “Bonoro” dará no/ao Brasil não é o que alguns imaginam, mas, como disse ele mesmo, não será para “agradar ninguém” (muito menos a classe trabalhadora). O “cavalo de pau Bolsonariano”, como o da lenda do presente grego, será para a desgraceira da nação brasileira, colocando-nos de cócoras e rendidos aos interesses políticos, econômicos e imperialista do “Tio Sam”. E é somente a esse que o “Mito” quer agradar.
RD News
Por Antonio Cavalcante Filho
“Porque eu não vou agradar ninguém! O Brasil precisa de um cavalo de pau porra!”,disse o “Capitão-Mito”. Esta frase espalhafatosa resume muito bem o que será este governo representante de 57,8 milhões de incautos (apenas 39,2% do eleitorado apto a votar), que, numa campanha atípica, sem debates de ideias ou de projetos, esquadrinhada de notícias falsas, como sonâmbulos embriagados se entregaram ao “Coiso”, na ilusão de que “Ele” seria o melhor para o país.
Diz a lenda que, estando em guerra, gregos e troianos, um cavalo
gigante em madeira escavada, cheio de soldados armados, foi deixado
pelos gregos, junto aos muros intransponíveis de Troia. Os troianos,
acreditando que era um presente dos gregos que haviam se rendido,
recolheram o cavalo para dentro da sua muralha. Alta noite, estando a
maioria dos troianos dormindo e embriagados, os soldados que estavam
dentro do cavalo cavo, abriram os portões da cidade para seu exército
entrar e aniquilar Troia, totalmente.
O “cavalo de pau” que “Bonoro” dará no/ao Brasil não é o que
alguns imaginam, mas, como disse ele mesmo, não será para “agradar
ninguém” (muito menos a classe trabalhadora). O “cavalo de pau
Bolsonariano”, como o da lenda do presente grego, será para a
desgraceira da nação brasileira, colocando-nos de cócoras e rendidos aos
interesses políticos, econômicos e imperialista do “Tio Sam”. E é
somente a esse que o “Mito” quer agradar.
Podem gritar contra mim bolsominions, o choro ainda é livre, mas se
preparem que a repressão é provável e iminente, já vêm por aí os atos
institucionais! Porém, antes passaremos por um processo de
empobrecimento cada vez maior.
Está claro que era por falta de conhecimento, por confusão mental,
por desorientação política e temendo ser motivo de piadas que ele fugia
dos debates. Mesmo assim, foi eleito. Agora, as suas falas não causarão
apenas prejuízos eleitorais, é muito pior, significam danos à economia
e, conseqüentemente, acentuação da pobreza.
Há alguns anos, quando o governador tucano (hoje em fase terminal),
Pedro Taques, o primeiro a apoiar o golpe de 2016, com toda aquela
empáfia, discursando para o seu professor Michel Temer e para os
poderosos do agronegócio, que, no seu governo, os “vermelhos” seriam
combatidos, elencando para isso uma série de bobagens, pensei comigo:
este não será reeleito. Dito e feito!
Na época, mostrei o erro que estava sendo cometido, porque alguns
países “vermelhos” possuem uma relação contratual muito proveitosa com o
Brasil, adquirindo bens e manufaturas nacionais e fornecendo produtos
que são consumidos por nossa população. Citei, como exemplos, a Rússia,
uma das maiores nações do mundo e grande consumidora de carne produzida
em Mato Grosso.
Outro grande parceiro do nosso estado, de um modo geral, do Brasil, é
a República Popular da China, com uma população de 1,4 bilhão de
pessoas dispostas a consumir alimentos aqui produzidos. Esses países têm
tradição socialista e comunista, e suas bandeiras possuem tons
vermelhos! A bandeira da China, por exemplo, é 100% rubra e tem até umas
estrelinhas.
Por Bolsonaro criticar tanto os “vermelhos”, será que os
consumidores, nossos parceiros comerciais da China e da Rússia, também
deveriam ser evitados, os negócios cancelados, e os milionários do
agronegócio deveriam buscar outros mercados? Claro que não. Eles aqui
podem ser racistas, fascistas, machistas e escravagistas, mas não são
bestas para rasgar dinheiro. Isso mostra que no mundo cada vez mais
globalizado não há espaços para as idiotices anticomunistas.
Nas eleições de 2018, as camionetas chiques da fazendeirada
mato-grossense e automóveis de luxo dos ricaços “empre-asnos” desfilaram
pelas cidades e campos com os adesivos do “Capitão-Mito”, como solução
de todos os problemas nacionais.
Acontece que, do interior do cavalo de pau oco do
presidente-uatizape, bem antes de tomar posse, a exemplo do “presente
grego” (o cavalo de madeira que devastou Troia), já começam sair suas
querelas, rixas, transtornos, contendas, rusgas e litígios, antevendo os
males que virão pela frente.
Imagine, quando, após a posse, o cavalo de pau bolsonariano começar
gerar mais desemprego, mais pobreza, mais violência, menos direitos,
menos saúde, menos educação e menos habitação. Imagine ainda, quando
todos os prejuízos políticos, sociais e financeiros começarem a doer nos
bolsos de quem apoiou essa aventura golpista.
A se confirmar os planos do presidente nazi-problema, todo este caos
de custos inestimável já aventado logo se instalará no país inteiro.
Bom, eu avisei! Pelo menos, essa culpa não carrego comigo jamais!
Antonio Cavalcante Filho, o Ceará, é sindicalista e
escreve neste espaço às sextas-feiras - E-mail:
antoniocavalcantefilho@outlook.com
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