O policial é acusado há mais de uma década por envolvimento em homicídios. Adriano e outro integrante da quadrilha foram homenageados por Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
Raimunda Veras Magalhães, mãe do ex-capitão do Bope Adriano Magalhães
da Nóbrega, neste momento foragido da Operação "Os Intocáveis" e
suspeito de envolvimento com o assassinato da ex-vereadora do Rio
Marielle Franco (Psol), foi funcionária do gabinete do deputado estadual
Flávio Bolsonaro (PSL) e aparece em relatório do Conselho de Controle
de Atividades Financeiras como uma das remetentes de depósitos para
Fabrício Queiroz, ex-assessor do parlamentar. O filho dela, o ex-capitão
do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, homenageado na Assembleia
Legislativa do Rio (Alerj) por Flávio Bolsonaro, já foi preso duas
vezes, suspeito de ligações com a máfia de caça-níqueis.
Segundo
o Coaf, Raimunda depositou R$ 4,6 mil na conta de Fabrício Queiroz. Ela
aparece na folha da Assembleia Legislativa do Rio com salário líquido
de R$ 5.124,62.
O
curioso é que o filho presidente Jair Bolsonaro também homenageou o
filho dela, Adriano Magalhães da Nóbrega, que está foragido. Em 2003, o
então deputado estadual propôs moção de louvor e congratulações a
Adriano por prestar "serviços à sociedade com absoluta presteza e
excepcional comportamento nas suas atividades".
Adriano
foi preso duas vezes, suspeito de ligações com a máfia de caça-níqueis.
Em 2011 ele foi capturado na Operação Tempestade no Deserto, que mirou o
jogo do bicho.
Ele
também era tido pelo Ministério Público do Rio como o homem-forte do
Escritório do Crime, uma organização suspeita do assassinato de Marielle
Franco e que nasceu da exploração imobiliária ilegal nas mãos de
milicianos. Era formada pistoleiros da cidade e foi alvo da Operação Os
Intocáveis, nesta terça-feira (22), no Rio. Suspeitos de matarem a
ex-parlamentar e homenageados por Flávio Bolsonaro foram presos (veja aqui).
O
policial é acusado há mais de uma década por envolvimento em
homicídios. Adriano e outro integrante da quadrilha foram homenageados
por Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

