A Exortação pós-sinodal sobre a Amazônia foi publicada esta quarta-feira (12/02). O documento traça novos caminhos de evangelização e cuidados do meio ambiente e dos pobres. Francisco auspicia um novo ímpeto missionário e encoraja o papel dos leigos nas comunidades eclesiais.
A Exortação Apostólica Pós-Sinodal foi divulgada nesta quarta-feira, 12, pelo Vaticano. Fruto do Sínodo dos Bispos para a Amazônia, o documento propõe a oração pelas vocações sacerdotais e pede aos bispos que levem aqueles que demonstram vocação missionária a optarem pela região
AMLEF Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza
Comentário teológico-espiritual sobre a exortação do papa Francisco sobre o Sínodo Especial dos Bispos sobre a Amazônia
Adelson Araújo dos Santos SJ*
A primeira coisa que salta aos olhos de quem lê a exortação apostólica
pós-sinodal do papa Francisco a respeito do Sínodo sobre a Amazônia é o
seu título, com a impactante frase: “Querida Amazônia”. Isto parece
indicar que a mensagem que o sucessor de Pedro deseja passar desde o
início da sua exortação aos povos e às igrejas da Amazônia é que eles
são queridos, amados pelo papa, como também todas as demais criaturas de
Deus ali presentes, isto é, toda a sua biodiversidade. E é este amor,
esse “querer bem”, que o fez tomar iniciativas como a convocação de um
sínodo especial sobre aquela região, conclamando os católicos do mundo
inteiro, junto com as pessoas de boa vontade, a cuidar bem desta parte
vital do planeta, seguindo o exemplo do próprio Senhor Jesus, “que
primeiro cuida de nós, ensina-nos a cuidar de nossos irmãos e irmãs e do
ambiente que Ele nos dá todos os dias”1. Porque, quem ama, cuida.
Logo em seguida, o leitor se depara com outra surpresa preparada pelo
papa, isto é, ao invés de apresentar conclusões teóricas ou se deter
somente em propostas de ação concretas sobre a Amazônia, ele prefere
compartilhar conosco quatro sonhos sobre a sua querida Amazônia: Um
sonho social; um sonho cultural; um sonho ecológico e um sonho eclesial.
Parece-nos importante indagar, então, sobre o conteúdo desses sonhos e o
valor teológico que ocupam no documento que estamos agora a conhecer.
Ora, quando trata dos “sonhos” o Novo dicionário de espiritualidade2 explica
que somente o autor do sonho pode adequada e autenticamente
interpretá-lo, entrando em contato com as fontes inspiradoras do mesmo, o
que torna possível o seu crescimento e amadurecimento espiritual.
Obviamente, estamos falando da atividade onírica que só em modo análogo
pode ser aplicada aos sonhos descritos nesta exortação. Contudo, em
nosso entendimento permanece verdadeiro o fato de que qualquer esforço
hermenêutico da nossa parte será sempre limitado e aproximativo daquilo
que verdadeiramente significa para o seu autor, os sonhos por ele
compartilhados. Não obstante, é indubitável que os quatro sonhos do
santo padre presentes nesta exortação apostólica possuem um caráter
profundamente teológico-espiritual, cuja riqueza não poderá ser aqui
neste breve espaço de tempo completamente exaurida, mas tão somente
identificada para ulteriores estudos e aprofundamentos.
De início, vale a pena ressalvar que não é a primeira vez que o papa
Francisco usa este estilo de linguagem para se comunicar com o seu
rebanho. Já no seu primeiro ano de pontificado ele confessava: “Sonho
com uma opção missionária capaz de transformar tudo, para que os
costumes, os estilos, os horários, a linguagem e toda a estrutura
eclesial se tornem um canal proporcionado mais à evangelização do mundo
atual que à autopreservação”3,
recordando as sábias palavras de São João Paulo II, para quem “toda a
renovação na Igreja há de ter como alvo a missão, para não cair vítima
de uma espécie de introversão eclesial”4.
Em outros momentos, o papa recorda o valor e a importância do ato de
sonhar e de não ter medo de sonhar diferente, de “mostrar outros sonhos
que este mundo não oferece”5,
ou seja, sonhos de generosidade, serviço, pureza, fortaleza, perdão,
fidelidade à própria vocação, oração, luta pela justiça e o bem comum,
amor aos pobres, amizade.
Por outro lado, também o papa emérito Bento XVI usou do mesmo recurso
linguístico em seu magistério, ensinando aos jovens que nenhum sonho é
irrealizável quando quem os suscita e os cultiva no coração é o Espírito
de Deus6.
E Francisco dirá ainda que Jesus pode unir todos os jovens da Igreja
num único sonho, “um sonho grande, um sonho capaz de envolver a todos”7.
Trata-se, portanto, de uma linguagem permeada de valor teológico que,
ademais, segue a tradição bíblica que sempre destacou os sonhos como
instrumento privilegiado por meio dos quais Deus revela a sua vontade e
os seus desígnios. Não podemos aqui nos deter muito neste ponto, mas
basta lembrar alguns textos da Sagrada Escritura que confirmam isso,
como o de Gn 37, 2-11, no qual vemos José, o mais novo entre seus
irmãos, sendo avisado em sonho de que faria grandes coisas e superaria
todos os seus irmãos. Ou, quando em 1Rs 3, 5, o Senhor aparece em sonho a
Salomão, para lhe dizer: “Pede-me o que quiseres”. E, finalmente,
poderíamos recordar de Mt 1, 18-21, quando um outro José é instruído
pelo Anjo do Senhor, também em sonho, a receber Maria como sua esposa,
pois que ela haveria de ser a mãe do Salvador, por obra do Espírito
Santo. Ou seja, nos sonhos de seus sábios e profetas, Deus também se
comunica conosco.
Tudo o que acima se disse nos leva a concluir que o caminho escolhido
pelo santo padre para escrever a sua exortação apostólica em nada perde
de conteúdo teológico, mas antes se mantém estreitamente ligado às
fontes essenciais da Teologia, quais sejam: A Sagrada Escritura, a
Tradição e o Magistério da Igreja. Passemos, agora, a destacar algumas
dimensões teológicas que, em nosso entendimento, são possíveis
identificar nos sonhos compartilhados pelo papa, tendo presente que,
citando mais uma vez o Novo dicionário de espiritualidade8,
ao interpretarmos os sonhos temos que estar atentos à correlação
existente entre eles, pois que também nos sonhos, “tudo está
interligado”9.
Dimensão soteriológica
A leitura do texto pós-sinodal nos permite identificar com clareza a
relação que o papa faz da situação atual da Amazônia com a história da
Criação e da Salvação e com o fato de que nós somos chamados a ter essa
dupla consciência: A de que somos sempre criaturas dependentes em tudo
Daquele que nos criou e modelou (Jr 18, 6: “Eis que, como argila nas
mãos do oleiro, assim sereis vós nas minhas mãos”); E, por outro lado, o
Senhor nos quer como participes da sua ação criadora e salvífica,
enquanto colaboradores da Missio Dei, sendo discípulos e missionários de seu Filho10,
nos chamando desde o início à corresponsabilidade pela vida de nossos
irmãos e demais criaturas (Gn 4, 9: “Onde está teu irmão?”).
Parece-nos ser justamente isso que quer recordar o papa, assumindo em
seu “sonho ecológico” as vozes vindas da Amazônia por meio do documento
preparatório ao sínodo e confirmadas pelos padres sinodais, de que
abusar da natureza é também abusar de irmãos e irmãs, como também da
própria criação e do Criador, comprometendo todo o nosso futuro11.
Para Francisco, essa consciência renovada da Igreja sobre o valor da
criação é um dos fatores principais que a faz desejar contribuir para
com o cuidado da casa comum e o crescimento da Amazônia12.
Diante do “pecado ecológico”, definido pelos padres sinodais como “uma
ação ou omissão contra Deus, contra o próximo, a comunidade e o meio
ambiente”13,
o papa apresenta seu “sonho ecológico”, ensinando que, para viver a fé
de uma maneira comprometida e alcançando plena comunhão com Deus, é
imperativo cultivar uma espiritualidade da ecologia integral, que
promova entre nós, comunidade de discípulos missionários, o cuidado da
criação, de uma forma sempre mais participativa e inclusiva, como se lê
no Documento final do sínodo14.
E, assim como a narração bíblica do evento salvífico é marcada não só
pelo encontro salvador de Deus com os homens, mas também por histórias
de violência, destruição e desobediência ao projeto de Deus, diante das
quais os profetas não ficavam calados, da mesma forma o papa exorta a
todos a uma nova educação que gere em nós a mudança e a superação de
certos hábitos, como o consumismo e a cultura do descartável, geradores
não só da destruição ambiental, pelo mal uso dos recursos naturais e o
desrespeito à natureza, mas também de enormes crises sociais, com
violência e destruição da vida humana15.
Dimensão cristológica
Não obstante toda a preocupação manifestada pelo papa para com as
questões ambientais e sociais possa criar a falsa impressão de que se
trata de um documento de menor valor teológico, a sua exortação
pós-sinodal tem, inegavelmente, uma dimensão profundamente teológica e
cristológica, sendo esta, em última análise, a razão que justifica todo o
seu engajamento em favor de uma ecologia integral. Pois, explica
Francisco, Deus não apenas criou tudo o que existe, mas também entregou a
si mesmo em Jesus Cristo, nosso Senhor, que primeiro cuida de nós,
ensinando-nos a cuidar de nossos irmãos e irmãs e do ambiente que Ele
nos dá todos os dias. Para o sucessor de Pedro, não há dúvidas de que
“esta é a primeira ecologia que precisamos”16,
porque afinal "todas as criaturas do universo material encontram seu
verdadeiro significado no Verbo Encarnado, porque o Filho de Deus
incorporou em sua pessoa parte do universo material, onde introduziu um
germe de transformação definitiva"17.
Em nosso entendimento, essa consciência cristológica, tão marcante nesta
exortação apostólica, longe de desviar a atenção ou enfraquecer o nosso
olhar para a dramática situação em que vivem hoje os povos originários e
a biodiversidade amazônica, tornar ainda mais evidente que é por seguir
a Cristo que nós, cristãos, temos uma missão a cumprir em defesa da
vida ameaçada na Amazônia e em outros lugares do mundo. Diante do mal, é
preciso que nos indignemos como Jesus se indignou (Cf. Mc 3,5), afirma o
papa, alertando que não podemos nos acostumar com o mal, nem sermos
anestesiados pela consciência social, quando a vida de milhões de
pessoas em todo o mundo está em perigo, como a dos camponeses e povos
indígenas na Amazônia18.
Por isso, ao falar do seu “sonho social”, Francisco recorda que é do
coração de Cristo que brota a caridade anunciada pelos Evangelhos e que
deve vir sempre acompanhada de um desejo de justiça, de fraternidade, de
solidariedade e da capacidade de se relacionar e encontrar com os
outros19.
Eis, portanto, alguns critérios muito claros para sabermos se estamos
ou não verdadeiramente seguindo a Jesus, que na visão do papa Francisco,
passa necessariamente pelo assumir o rosto misericordioso de Cristo na
nossa vida concreta e no agir da Igreja, pois mesmo para essa “a
misericórdia pode se tornar uma mera expressão romântica se não se
manifestar concretamente na tarefa pastoral”, completa o papa,
comentando o seu “sonho eclesial”20.
Como vigário de Cristo no mundo, Francisco assume o grito dos povos da
floresta, como antes fizeram os profetas que conclamavam o povo a
“romper os grilhões da iniquidade, soltar as ataduras do jugo e pôr em
liberdade os oprimidos” (Is 58, 6), sendo este o jejum agradável a Deus.
Recordemos, finalmente, que é motivado pelo seu seguimento a Cristo que o
papa, como também todo cristão é chamado a fazer, denuncia os modelos
econômicos nefastos para a Amazônia, frutos de uma economia globalizada,
que se afasta dos valores evangélicos, fazendo mal “sem pudor à riqueza
humana, social e cultural”21,
ao invés de buscar antes a promoção da dignidade humana, por meio de
uma economia solidária e autossustentável. Aos que, por ignorância e
falta de embasamento teológico, criticam a “interferência” do papa
nestes assuntos, bastaria recordar o que nos ensina o Catecismo, de que
“em matéria econômica, o respeito pela dignidade humana exige a prática
da virtude da temperança, para moderar o apego aos bens deste mundo; da
virtude da justiça, para acautelar os direitos do próximo e dar-lhe o
que lhe é devido; e da solidariedade, segundo a regra de ouro e conforme
a liberalidade do Senhor, que ‘sendo rico Se fez pobre, para nos
enriquecer com a sua pobreza’”22.
Dimensão pneumatológica e eclesiológica
Do ponto de vista teológico, há de se notar ainda que uma grande parte
da exortação apostólica do papa em relação ao Sínodo sobre a Amazônia
diz respeito à ação do Espírito Santo sobre a Igreja naquela região, mas
com alcance universal. Tal não podia ser diferente, considerando que o
tema escolhido para o referido sínodo fala de “novos caminhos para a
Igreja”. Francisco, de fato, deixa claro logo no início da sua
exortação, que espera que toda a Igreja seja enriquecida e questionada
pelo trabalho realizado pelos padres sinodais, cujas conclusões se
encontram no Documento final, a serem assumidas com empenho pelos católicos e inspirarem a todas as pessoas de boa vontade23.
No âmbito eclesial, algumas características se destacam no “sonho
eclesial” do papa Francisco: A sinodalidade, a inculturação, a maior
participação das mulheres e a itinerância apostólica são algumas delas.
Quanto à sinodalidade, o texto papal se aproxima indiscutivelmente com
aquilo que os padres sinodais chamaram de “espírito sinodal” ou de
“conversão sinodal”, ao sugerirem uma renovação na forma de estruturar
as Igrejas locais em cada região e país, para que, impregnadas do
espírito sinodal, sejam organizadas segundo esta dinâmica, como
autênticos organismos de “comunhão”, trilhando caminhos comuns na
evangelização, de uma forma mais descentralizada, sem enfraquecer o
vínculo com a Igreja universal24.
Para o papa, no caminho evangelizador da Igreja na Amazônia, um dos
exemplos inspiradores dessa sinodalidade foram as comunidades eclesiais,
quando souberam integrar a defesa dos direitos sociais com o anúncio
missionário e a espiritualidade25.
O santo padre também recorda que, numa Igreja sinodal, as mulheres
deveriam poder acessar funções e serviços eclesiais compatíveis com o
papel central que já desempenham nas comunidades amazônicas, serviços
esses que implicam em estabilidade, reconhecimento público e envio pelo
bispo. Tudo isso, segundo Francisco, traria um impacto real e efetivo na
organização, nas decisões mais importantes e na orientação das
comunidades eclesiais, além de enriquecê-las com o estilo de sua marca
feminina26.
Já no que se refere à itinerância apostólica, reconhecendo que a
Amazônia é uma região de grande mobilidade interna e migratória, o papa
assume em seu “sonho eclesial” a proposta presente já no documento de
trabalho preparatório ao sínodo, defendendo que, além das estruturas
mais estáveis e fixas, deva-se também fomentar as equipes de missão
itinerantes, apoiando igualmente maior itinerância e inserção da vida
consagrada junto aos mais pobres e excluídos27.
Naturalmente, tudo isso só será possível se houver, ao mesmo tempo, uma
renovação no modelo de formação do clero, da vida consagrada e dos
agentes pastorais em geral, a fim de que se abram a estes novos sopros
do Espírito, a partir de uma espiritualidade encarnada, dialogante,
inculturada, misericordiosa que, sendo verdadeiramente cristã28,
saiba deixar-se enriquecer por outras espiritualidades e cosmovisões
ancestrais, como são a dos povos indígenas da Amazônia, com quem muito
temos a aprender em relação ao respeito e cuidado das criaturas, das
quais não somos mais que guardiões. Pois, afinal, não há lugar, situação
ou cultura que seja tocada pela presença do Ressuscitado29.
Leia na íntegra a Encíclica do Papa Franancisco Clicando no link abaixo:
CARTA ENCÍCLICA LAUDATO SI’ DO SANTO PADRE FRANCISCO SOBRE O CUIDADO DA CASA COMUM
Leia na íntegra a Encíclica do Papa Franancisco Clicando no link abaixo:
CARTA ENCÍCLICA LAUDATO SI’ DO SANTO PADRE FRANCISCO SOBRE O CUIDADO DA CASA COMUM
Notas
- PAPA FRANCISCO, Exortação apostólica pós-sinodal Querida Amazônia, ... de fevereiro de 2020, n. 41.
- Cf. BORRIELO, L. / DOWNEY, M. (Ed.), Nuovo Dizionario di Spiritualità, Libreria Editrice Vaticana, Città del Vaticano 2003, 693-696.
- PAPA FRANCISCO, Exortação apostólica Evangelii Gaudium, 24 de novembro de 2013, n. 27.
- Ibidem.
- PAPA FRANCISCO, Exortação apostólica pós-sinodal Christus vivit, 25 de março de 2019, n. 36
- Cf. PAPA BENTO XVI, Vigília de oração com os jovens na esplanada de Montorso, Loreto, 1 de setembro de 2007.
- PAPA FRANCISCO, Exortação apostólica pós-sinodal Christus vivit, 25 de março de 2019, n. 157.
- Cf. BORRIELO, L. / DOWNEY, M. (Ed.), Nuovo Dizionario di Spiritualità, ... 693-696.
- PAPA FRANCISCO, Carta encíclica Laudato si’ sobre o cuidado da casa comum, 24 de maio de 2015, n. 91, 117, 138 e 240.
- Cf. Documento de Aparecida, Texto conclusivo da V Conferência Geral do Episcopado Latino- Americano e do Caribe, Editora Paulus, São Paulo 2009.
- Cf. PAPA FRANCISCO, Exortação apostólica pós-sinodal Querida Amazônia, ... n. 42. Ver também: Instrumentum laboris, 26.
- Cf. PAPA FRANCISCO, Exortação apostólica pós-sinodal Querida Amazônia, ... n. 60.
- Documento Final, n. 82.
- Cf. Documento Final, n. 81.
- PAPA FRANCISCO, Exortação apostólica pós-sinodal Querida Amazônia, ... n. 58 e 59. Ver também Documento final, n. 84.
- PAPA FRANCISCO, Exortação apostólica pós-sinodal Querida Amazônia, ... n. 41.
- Cf. PAPA FRANCISCO, Exortação apostólica pós-sinodal Querida Amazônia, ... n. 74.
- Cf. PAPA FRANCISCO, Exortação apostólica pós-sinodal Querida Amazônia, ... n. 15.
- Cf. PAPA FRANCISCO, Exortação apostólica pós-sinodal Querida Amazônia, ... n. 22.
- Cf. PAPA FRANCISCO, Exortação apostólica pós-sinodal Querida Amazônia, ... n. 84. Ver também Documento final, n. 32.
- Cf. PAPA FRANCISCO, Exortação apostólica pós-sinodal Querida Amazônia, ... n. 39. Ver também Documento final, n. 73.
- CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA, n. 2407.
- Cf. PAPA FRANCISCO, Exortação apostólica pós-sinodal Querida Amazônia, ... n. 4.
- Cf. Documento final, n. 91 e 92.
- Cf. PAPA FRANCISCO, Exortação apostólica pós-sinodal Querida Amazônia, ... n. 96.
- Cf. PAPA FRANCISCO, Exortação apostólica pós-sinodal Querida Amazônia, ... n. 103. Ver também Documento Final, n. 95, 99 e 102.
- Cf. PAPA FRANCISCO, Exortação apostólica pós-sinodal Querida Amazônia, ... n. 98. Ver também Instrumentum laboris, n.129, d, 2.
- Cf. PAPA FRANCISCO, Exortação apostólica pós-sinodal Querida Amazônia, ... n. 90. Ver também Documento Final, n. 106, 107 e 108.
- Cf. PAPA FRANCISCO, Exortação apostólica pós-sinodal Querida Amazônia, ... n. 74.
*Padre Adelson Araújo dos Santos, SJ, é professor na Pontifícia
Universidade Gregoriana, em Roma; diretor do Centro São Pedro Favre e é
um dos peritos participantes do Sínodo para a Pan-Amazônia